sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eu, Elis

Escrevo para mim mesma,
Para esvaziar o peito de sentimentos
pesados.
Sou eu, uma estranha, anônima,
Mas as vezes sou também, Pagú,
sou Anita Garibaldi, sou Olga, e
porquê não também Elis!?
De uma coisa em mim eu sei,
sou mulher, mulher guerreira,
aprendo com meus inúmeros erros!
Sobrevivo a cada dia com a esperança
de fazer...
... Fazer a diferença, movimentar opiniões,
promover discursões, ver algo novo e
realmente bom acontecer.
Também sou eu a louca, maluca, desvairada!
E que sempre vive sonhando acordada!
                                                   
                                                                   Autora:( Elis Campos ).

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Memoria de um amor.

De tanto te querer
enlouqueci.
Bebi o nécta dos deuses
e cuspi.
A minha alma como um espelho
que só refletia você.
Me desesperei e o quebrei
tentando te esquecer
E um sangue aguado
se espalhou e se misturou
com lágrimas que aos poucos
o tempo derramou.
Choveu cinzas no nosso aniversário,
Aniversário? Mas que aniversário?
Aquele que você esqueceu e não se desculpou!
Então já descalça caminhei sem cessar
por uma estrada sem fim
Amando menos você
e gostando mais de mim
E hoje já pouco mais velha,
aprendi que avida é mesmo assim,
tem os seus angustias e dores mas
também há aquelas lembranças gostosas
dos eternos amores!                                                             
                                                                         Fonte:( Elis Campos)

domingo, 6 de maio de 2012

Um rosto no corredor (lembranças).

Toda vez que eu olho para o espelho,
penso em quem realmente sou,
e quem eu fui quando estava com você.                              
Caminhavámos juntos na estrada da vida.
Pena que nos separamos no meio do caminho!
Na ultima vez que nos despedimos,
senti que você não iria mais voltar!
Mas não sei por que não corri atrás de você.
Acho que foi melhor assim!
E então seguimos caminhos diferentes, mas partilhando
as mesmas lembranças.
Como que pode ser tão doce e tão amarga a juventude?!
São tão loucos os amores e tão grandes as dores!
Pensava em você todas as vezes que ouvia uma música
que fazia-me sentir nostálgica!
Pensava em você todas as vezes que assistia
uma cena romântica nos filmes!
Quis sentir o seu calor em todas as noites frias,
mas não senti!
E me consolei em nossas lembranças,
                                                                   Autor:(Elis)
todas as vezes que me senti triste!
As vezes é tão difícil fazer a coisa certa!
As vezes é tão difícil dizer adeus!
Mas sei que não sou apenas um rosto no corredor!
                                                                                   

sábado, 7 de abril de 2012

Uma das minhas preferidas!

Hoje vou compartinhar com vocês a tradução de uma das minhas músicas preferidas da Adele Set Fire to the Rain:

 
Eu ateei fogo à

chuva       

Adele  Set Fire to the Rain


Eu deixei cair, meu coração,
E quando caiu, você se levantou para reivindicá-lo,
Estava escuro e eu estava acabada,
Até que você beijou meus lábios e me salvou,
Minhas mãos eram fortes, mas meus joelhos eram muito fracos,
Para estar em seus braços sem cair aos seus pés,

Mas há um lado de você que eu nunca conheci, nunca conheci,
Tudo o que você diria, nunca seria verdade, nunca é verdade,
E os jogos que você joga, você sempre ganha, sempre ganha,

Mas eu ateei fogo à chuva,
Vi a chuva cair enquanto eu tocava seu rosto,
Bem, o fogo queimava enquanto eu chorava,
Porque eu ouvi gritar seu nome, seu nome,

Ao estar contigo, eu poderia ficar,
Fecho meus olhos, sinto você aqui para sempre,
Você e eu juntos, nada é melhor,

Mas há um lado de você que eu nunca conheci, nunca conheci,
Tudo o que você diria, nunca seria verdade, nunca é verdade,
E os jogos que você joga, você sempre ganha, sempre ganha,

Mas eu ateei fogo à chuva,
Vi a chuva cair enquanto eu tocava seu rosto,
Bem, o fogo queimava enquanto eu chorava,
Porque eu ouvi gritar seu nome, seu nome,
Eu ateei fogo na chuva,
Eu nos joguei nas chamas,
Bem, eu senti algo morrer,
Porque eu sabia que era a última vez, a última vez,

Às vezes eu acordo, passo pela porta,
O coração que você ganhou deve estar esperando por você,
Mesmo que, quando já não estamos mais,
Eu não posso me impedir de procurar por você,

Eu ateei fogo à chuva,
Vi a chuva cair enquanto eu tocava seu rosto,
Bem, o fogo queimava enquanto eu chorava,
Porque eu ouvi gritar seu nome, seu nome,
Eu ateei fogo na chuva,
Eu nos joguei nas chamas,
Bem, eu senti algo morrer,
Porque eu sabia que era a última vez, a última vez,
Oh, não,
Deixe queimar, oh,
Deixa queimar,
Deixe queimar.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Alienação o mal de nossa socidade!

Sinto-me presa nas regras de uma sociedade que na maioria das vezes só ver o benefício próprio, e agora? Calar-me seria a opção mais sensata a se fazer, e a mais agonizante também!
Acho que já ficamos mudos por muito tempo. Nossos pais nos ensinaram a obedecer mais por medo de que aconteça algo pior com seus queridos filhos, mas sempre esquecem que os filhos crescem tomam seus próprios rumos tomam suas próprias decisões, e desesperadamente pedimos: "Nos deixe ir!"
Ainda só existe ignorância porque ela é permitida! Por que é tão difícil abrir os olhos? Por que tanto medo?
Somos culpados de toda injustiça social e econômica que acontece no país, porque a permitimos por medo, medo de ser justo de fazer o bem, e de ser punido por isso!
E ainda perguntamos, será que isso nunca vai mudar? Será que isso sempre será assim? E será si não fizermos nada  para mudar, se continuarmos mudos, cegos e surdos, simplesmente de braços cruzados admirando a decadência de nossa sociedade, não podemos ficar estáticos, temos que nos mover e fazer algo para melhorar a nossa realidade, sem medo de fazer o bem, até porque a primeira mudança acontece dentro de nós!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O amor acaba.

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

Paulo Mendes Campos


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Protesto

Protesto contra os jovens
Que acham que sempre serão jovens
E que não respeitam os mais velhos!
Protesto contra os adultos que acham que são
Velhos demais para aprender uma  coisa nova
E que pensam que os jovens não podem ensinar nada também!
Protesto o olhar somente para o próprio bolço
Achando que estão pensando no futuro e que "quem se importa com a nação?!",
Esquecem que todos nós fazemos parte da nação e que o futuro da nação também é
O nosso futuro o futuro de cada um!
Protesto contra a falta de amor próprio, a falta que confiança própria e achar que só pode crescer se estiver pisando em alguém!
Protesto contra o "cala boca" que alguns recebem a cada quatro anos!
Protesto contra a covardia a maldade e a hipocrisia, contra tudo que não só faz mal aos outros, mas contra si mesmo também!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

"Que Vergonha!!!"

   Tenho e uma coisa para contar, foi algo que aconteceu comigo.
   No ano passado logo no final do ano eu tinha dormido no casa da minha prima, e no dia seguinte quando estava indo embora eu havia colocado um vestido pois primeiro iria passar  na igreja para encontrar meus pais, só que coloquei minha mochila nas costas pois não tinha como deixa-la na casa da minha prima, então assim eu fui embora passei na esquina e um grupo de homens ficaram me olhando não me importei e minha irmã não falou nada, quando cheguei ao ponto de ônibus só tinha uma senhora lá, ela chegou perto de mim e me disse:
___ O moça o seu vestido está levantado!
   Quando olhei o vestido estava preso na mochila, quase morri de vergonha e a milha irmã não disse nada! Andei a rua todinha de bunda de fora! Que vergonha!!!